Chupeta: por quê não dar?




Parte integrante de várias listas de enxoval do bebê, o bico representa a "tranqüilidade da casa". Com as suas diferentes marcas, formas, cores e desenhos desperta uma atração irresistível para o consumo das futuras mães e confundem no momento da escolha.

Bem aceito pela maioria dos pais e crianças e criticada por psicólogos, fonoaudiólogos e odontopediatras, levanta-se a questão: o bico é de fato uma boa opção?

- A chupeta causa uma confusão de bicos para a criança, por possuir formato agradável de sugar e normalmente maior que o mamilo materno. Ao aceitar a chupeta a criança pode recusar o seio.
- A chupeta pode interferir nos ciclos naturais de deglutição, sucção e respiração.
- Chupeta não substitui dedo! A sucção do dedo é natural nos indivíduos desde a gestação; ao nascer a sucção é o primeiro reflexo a ser ativado. Além de prazeroso, sugar é um treinamento para aprender a alimentar através do processo de mastigação. O ideal é oferecer o seio ao bebê não somente assim que nasce como também em outros momentos de carência não-nutricional. Mamar acalma e alimenta.
- Chupeta não pode ser consolo! A criança precisa aprender a se consolar e lidar com as próprias frustrações.
- Não faz diferença se o bico é mais anatômico, ortodôntico, de silicone ou látex. O problema está nos maxiliares, e neste ponto o modo de estímulo (negativo) é idêntico em todos os modelos.
- Chupeta pode causar alterações na linguagem e atraso na fala, além de deformações ósseas e má oclusão da arcada dentária.
- Chupetas podem ser substituídas pelo dedo mindinho de seus pais e pelo seio da mãe!

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